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Óleo de coco: faz bem ou mal?

24 de setembro de 2018 18:10
Óleo de coco: faz bem ou mal?

Foto: Reprodução.

 

Relacionado a uma lista extensa de benefícios à saúde que iam do auxílio no emagrecimento até funções antibacterianas, o óleo de coco, até então queridinho das dietas, se viu no meio de uma polêmica. A epidemiologista Karin Michel, da Universidade de Harvard, define, em vídeo em alemão e em uma palestra intitulada “Óleo de Coco e outro erros nutricionais”, o óleo proveniente do coco como sendo “uma das piores coisas que alguém pode comer”.

A pesquisadora compara o óleo à banha de porco devido ao alto teor de gordura saturada e aponta para os riscos cardiovasculares. As afirmações puseram em xeque os alardeados benefícios da substância. Mas, afinal, o óleo de coco é bom ou ruim para saúde?

Concordando “integralmente” com as observações apresentadas pela pesquisadora de Harvard, o professor titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (Sban) Jorge Mancini Filho detalha que 14 gramas de óleo de coco contém 12 gramas de gordura saturada, significando que 86% do óleo de coco é gordura saturada”. “Com o óleo de coco se tornando cada vez mais popular há a preocupação com o aumento da ingestão de gordura saturada”, aponta.

O professor explica que a comparação do óleo de coco e da banha de porco, feita por Karin, apesar de gerar espanto por equiparar uma gordura de origem animal a uma de origem vegetal, faz sentido. “Considerando a composição da gordura de porco. Esta contém 41% gordura saturada; 11% de ácido linoleico e 47% de ácidos graxo monoinsaturados, enquanto que o óleo de coco contém 86% de gordura saturada, 2% ácido linoleico e 6% de ácidos graxos monoinsaturados. Comparando a composição pode-se inferir que o óleo de coco é mais prejudicial do que a gordura de porco”, detalha.

Para a nutricionista Tetê Dias, há que se ponderar os papéis que o óleo de coco pode desempenhar, e, mesmo esclarecendo sobre o alto teor de gordura saturada de sua composição ela discorda que, como exposto por Karin Michel, o óleo seja veneno. “Se fosse, nos últimos anos várias pessoas já teriam morrido decorrente de seu uso. O óleo de coco é fonte de gordura saturada e por isso deve, sim, ser ingerido com moderação dentro de uma dieta equilibrada, balanceada e adequada”, indica. Ela acredita que o óleo não se trata de “uma gordura ruim”. “Ruim é a má interpretação que as pessoas fazem em torno dos alimentos e a busca incessante por classificá-los como mocinhos ou vilões. Com equilíbrio e moderação, pode tudo”, aponta.

A nutricionista indica o uso do óleo em receitas doces como bolos e tortas, por ser uma “boa opção à palatabilidade” e por “se tratar de uma gordura com uma boa estabilidade quando exposta em altas temperaturas”. Porém, ela alerta que, devido a falsas promessas relacionando o óleo de coco a emagrecimento, “houve um consumo excessivo deste óleo por parte da população, adicionando-o de forma desnecessária e elevada na alimentação”, lamenta.

As alegações do suposto auxílio no emagrecimento se daria pela redução da velocidade de esvaziamento do estômago e atividade em regiões responsáveis pelo controle da fome e saciedade no sistema nervoso central, além de efeito termogênico, aumentando a taxa de metabolismo basal – o que poderia contribuir para a perda de peso.

“Entretanto, quando tratamos do potencial efeito do óleo de coco no processo de emagrecimento, é imprescindível ter em mente que a redução de peso consiste num processo contínuo que deve ser planejado a médio e longo prazo. O ganho de peso trata de um somatório de diversos fatores. (E para combatê-lo é preciso) ajustar excessos e mudar a qualidade da alimentação, associado à prática de exercícios físicos para aumentar o gasto energético e ganho de massa magra, além de controlar stress e ter uma boa qualidade do sono”, salienta a nutricionista Clarissa Hiwatashi Fujiwara, membro do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e coordenadora de Nutrição da Liga de Obesidade Infantil do Hospital do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

Efeito no Colesterol

Os ácidos graxos saturados que compõem primordialmente o óleo de coco, aumentam o colesterol HDL (conhecido como colesterol “bom”), no entanto, elevam também o colesterol LDL (denominado popularmente como colesterol “ruim”), o que repercute negativamente aumento o risco cardiovascular. “A recomendação é que as gorduras saturadas contemplem o limite de 10% do total de calorias diárias ingeridas segundo a American Heart Association. Dessa forma, o consumo indiscriminado de óleo de coco – sobretudo como um substituto a qualquer outros óleos na alimentação diária – não é indicada diante da hipercolesterolemia, por exemplo”, assevera a nutricionista membro da Abeso, Clarissa Hiwatashi Fujiwara.

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