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Fruto amazônico pode baratear e simplificar o tratamento da leishmaniose.

3 de janeiro de 2018 17:14
Fruto amazônico  pode baratear e simplificar o tratamento da leishmaniose.

Emulsão é feita a partir da vagem do jucá, velha conhecida dos ribeirinhos amazônicos (Foto: Luciete Pedosa/Ascom Inpa)

Unimed Notícias

Um fruto amazônico amplamente utilizado como remédio caseiro pelas populações ribeirinhas da região pode ser a chave para ajudar a baratear e simplificar o tratamento da leishmaniose, doença que provoca ulcerações na pele e que atinge cerca de 3 mil pessoas ao ano no Brasil.

Um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) testa um creme fitoterápico à base do jucá (Libidibia ferrea) como terapia alternativa às dolorosas injeções do tratamento contra a leishmaniose do tipo tegumentar (LT).

Os testes iniciais com o creme, em roedores, foram animadores. Segundo os pesquisadores, os animais tratados com o preparado à base do jucá tiveram 25% de crescimento de lesões relacionadas à doença, em comparação ao aumento de 300% dos animais que não receberam nenhum tratamento.

O estudo, que começou no Laboratório de Leishmaniose e Doenças de Chagas do Inpa, tem o objetivo de desenvolver um medicamento eficaz, de uso tópico e com uma logística de distribuição simplificada para auxiliar os pacientes que moram em áreas de difícil acesso.

A ideia é que o creme feito com a planta possa ser associado à medicação recomendada pelo Ministério da Saúde e usada há mais de 50 anos, o glucantime, para agir como coadjuvante no tratamento da leishmaniose tegumentar.

O jucá, também conhecido como pau-ferro, é um velho conhecido dos ribeirinhos da região amazônica, muito utilizado por eles em forma de chá como remédio caseiro para diversas enfermidades.

O doutorando Bruno Jensen estuda o jucá como novo fármaco contra leishmaniose (Foto: Luciete Pedrosa/Ascom Inpa)

Árvore nativa do Brasil, ele está amplamente presente nas regiões Norte e Nordeste. Tem propriedades antissépticas, antienvelhecimento, antioxidantes e antipigmentação. Também é usado como adstringente, antidiarreico, cicatrizante, sedativo, tônico, anti-inflamatório, expectorante e até mesmo afrodisíaco.

Bons resultados

.De acordo com o farmacêutico responsável pela pesquisa, Bruno Jensen, o experimento ainda está restrito a roedores – mas com resultados satisfatórios.

O grupo de animais que não recebeu tratamento apresentou evolução clínica das lesões cutâneas de 300% (aquelas que dão origem às primeiras infecções). Já no grupo de controle, que recebeu tratamento das lesões com a formulação farmacêutica incorporada com a fração de uma substância encontrada no jucá, o diclorometano, foi observado crescimento de apenas 25% das lesões.

Já na comparação entre dois grupos que receberam tratamentos diferentes, um com a micro emulsão (o creme fitoterápico) e o outro com o glucantime (a medicação preconizada pelo Ministério da Saúde como primeira escolha para o tratamento da leishmaniose), não houve diferença estatística quanto à evolução das lesões.

O desempenho, para Jensen, mostra que o tratamento da leishmaniose poderia ser complementado com o creme, aumentando sua eficácia e reduzindo os efeitos colaterais apresentados a partir da administração da medicação única indicada pelo governo.

Para a líder do grupo de pesquisa do Inpa, Antônia Maria Ramos Franco, o desenvolvimento de novos fármacos é importante para um país que necessita reduzir as despesas com o tratamento de uma doença considerada negligenciada – aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e que afetam principalmente as pessoas de menor poder aquisitivo.

“Somos especialistas na realização de pesquisas científicas envolvendo este tipo de enfermidade, que é considerada um grande problema mundial, não só no Brasil”, diz Franco. “Agora, estamos iniciando uma nova etapa, a busca por parceiros que tenham interesse em produzir esse fitoterápico à base de jucá em escala industrial.”

Há outros tratamentos alternativos para combater os efeitos colaterais associados ao tratamento da leishmaniose tegumentar, como a pomada à base de própolis vermelha e o extrato do vegetal, conhecido como saião (Kalanchoe pinnata).

A pesquisa

Durante um ano de experimentação (2016/2017), a pesquisa foi tema do mestrado de Jensen. O grupo de pesquisa do Laboratório de Leishmaniose e Doenças de Chagas/Inpa vem investigando os estudos de frações da árvore do jucá que já tinham apresentado bons resultados. Agora, ele dá sequência à pesquisa no doutorado em Inovação Farmacêutica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com orientação de Franco.

Segundo Jensen, a pesquisa ainda não foi publicada em revista científica porque o estudo precisa aguardar o pedido de patente, que, de acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), deve cumprir com o prazo estabelecido em Lei.

“Como a pesquisa é recente e o processo de patente geralmente leva de 18 a 36 meses para ser finalizado, ainda não podemos publicá-la”, diz o pesquisador.

 

Além de Jensen, fazem parte do grupo os pesquisadores Claudia Dantas (esq.) e Antônia Franco (Foto: Luciete Pedrosa/Ascom Inpa).

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