Aprovada em 2017, a proposta de reforma no Ensino Médio abriu brechas para que aulas online tivessem cada vez mais liberdade para serem escolhidas. A liberação, no entanto, pode chegar até a 40% da carga horário total do ensino. Caso aprovada, os alunos poderão ter de duas a três aulas por semana fora da escola. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo na manhã desta terça-feira (20).
Embora ainda não tenham sido implementadas, as novas regras – propostas no Conselho Nacional de Educação (CNE) – já geram polêmica. Os críticos afirmam que a proposta só irá trazer mais prejuízos para a educação na rede pública brasileira, que concentram cerca de 88% das matrículas da etapa. Este aval de carga cumprida à distância também é criticada por abrir margem para a falta de professores e acompanhamento escolar.