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O ‘homem do braço de ouro’, que se aposentou após salvar 2,4 milhões de bebês com doações de sangue

17 de maio de 2018 22:00
O ‘homem do braço de ouro’, que se aposentou após salvar 2,4 milhões de bebês com doações de sangue

 

Quando James Harrison tinha 14 anos, foi submetido a uma cirurgia no peito, em que necessitou de uma grande quantidade de sangue de outras pessoas.

Foi quando decidiu que doaria sangue sempre que pudesse – e foi o que passou a fazer assim que completou 18 anos, mesmo tendo aversão a agulhas de injeção.

Dez anos depois, médicos descobriram que ele tinha o que chamaram de “sangue mágico”.

O sangue do australiano traz grandes quantidades de um raro anticorpo, o que pemitiu a criação de um tratamento para salvar milhões de vidas. Mais especificamente, vidas de bebês com a doença hemolítica do recém-nascido (DHRN).

Diante disso, Harrison dedicou seis décadas doando sangue e plasma regularmente. Por conta disso, ficou conhecido como “o homem do braço de ouro”.

No entanto, agora que completou 81 anos, o australiano superou a idade limite para ser doador e, na sexta-feira de 11 de maio, fez sua última doação.

O Serviço de Doação de Sangue da Cruz Vermelha Australiana calcula que Harrison ajudou a salvar cerca de 2,4 milhões de bebês ao longo da vida.

Segundo o jornal local Sydney Morning Herald, Harrison fez 1.172 doações: 1.162 pelo braço direito e 10 pelo braço esquerdo.

Quando começou a doar, seu sangue foi considerado tão importante que recebeu um seguro de vida no valor de 1 milhão de dólares australianos (R$ 2,7 milhões).

O que é a DHRN?

A doença hemolítica do recém-nascido é um transtorno em que a mãe produz anticorpos no sangue durante a gravidez que destroem os glóbulos vermelhos do feto.

Isso ocorre quando a mãe e o bebê têm tipos de sangue diferentes – a maioria dos casos, quando a mãe tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo, herdado do pai.

A doença não causa nenhum problema na mãe, mas pode fazer com que o bebê fique anêmico ou tenha icterícia, e pode prejudicar seu desenvolvimento. Em muitos casos, pode levar à morte.

Anti-D

Durante os anos 1950, os cientistas haviam descoberto que o anticorpo da mãe que causa prejuízos ao feto, chamado imunoglobina Rh, conhecido na Austrália como Anti-D, também poderia ser usado para criar o tratamento para a doença.

Os médicos descobriram que o sangue de Harrison continha, em grande quantidade, o composto Anti-D capaz de curar bebês com DHRN.

“Eles usavam o plasma do sangue que eu doava e já o levavam a laboratórios para produzir injeções de Anti-D”, contou Harrison ao portal de notícias.

“Essas injeções são aplicadas em mulheres com sangue Rh negativo. A primeira injeção é dada nos primeiros meses de gravidez e a segunda é dada depois do parto”, explica Harrison.

A injeção com imunoglobina Rh provoca a destruição dos glóbulos vermelhos do feto que entraram na circulação materna, impedindo que o corpo da mãe produza anticorpos perigosos que pudessem causar complicações no bebê ou complicar futuras gestações.

‘Fim de uma era’

“Pouquíssima gente tem esses anticorpos em concentração tão alta (como no caso de Harrison)”, disse Jemma Falkenmire, do Serviço de Doação de Sangue da Cruz Vermelha Australiana.

“O corpo dele produz grande quantidade e, mesmo quando doa sangue, seu organismo continua produzindo mais”, completou.

Harrison se diz feliz por ter ajudado a salvar a vida de tantos bebês. E conta que doou seu plasma sempre que o serviço de doação o solicitou.

Com isso, ele contribuiu para o tratamento de milhões de mulheres na Austrália, incluindo sua própria filha.

“Minha própria filha foi uma das que receberam as injeções. O filho dela, meu neto, já está com 23 anos. Isso me deixa muito feliz, porque pude ter um neto saudável e ajudar outras pessoas a terem também”, afirmou.

“Durante minha última doação, na sexta-feira, chegaram várias mães com seus bebês para me agradecerem pelo que eu havia feito por elas”, conta o australiano.

“Fico triste que tenha acabado, é o fim de uma era para mim”, completou.

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