domingo, 28 de abril de 2024

Temperaturas elevadas e alta incidência solar podem aumentar risco de câncer de pele; dermatologista recomenda cuidados

O segundo semestre do ano é marcado por um aumento significativo na temperatura e na incidência de raios solares. Na região do Cariri, esse cenário é agravado pela baixa umidade do ar e pela presença de fumaça oriunda de incêndios vegetais. Por conta disto, médicos recomendam que os cuidados com a pele e com a hidratação corporal sejam redobrados. Além disso, a intensidade de raios solares acende um alerta quanto ao câncer de pele.

Segundo o médico dermatologista Cláudio Dias, as condições climáticas do Cariri neste período afetam a saúde do corpo como um todo, em especial o nariz, a boca e a pele. Uma das principais recomendações é reforçar a hidratação corporal, tendo em vista o processo de desidratação ocasionado pelo calor intenso. A hidratação deve ser intensificada através da ingestão de água e demais líquidos, mas também pelo uso de hidratantes e protetores solares.

“A pele vai perdendo mais água e ficando desidratada. A hidratação é feita através de hidratantes e também ingerindo uma quantidade de água que seja compatível com a necessidade do corpo. Essas medidas vão ajudar a minimizar os efeitos do ressecamento da pele e evitar a exposição solar de forma inadvertida. É recomendado evitar atividades ao ar livre das 10h às 16h, usar protetor solar e usar os meios físicos de proteção, como chapéu e sombrinhas. Esse conjunto de medidas visam diminuir o impacto das altas temperaturas em nosso corpo”, explica o médico.

As orientações precisam ser intensificadas em crianças e idosos, já que o processo de desidratação nos dois grupos ocorre de maneira mais intensa. Além de aumentar o consumo de líquidos, é recomendado evitar banhos quentes e o uso de esfoliantes na pele. Outra alerta diz respeito ao aumento da incidência dos casos de câncer de pele. A doença tem influência direta da exposição de raios solares e fatores genéticos do paciente.

“O câncer de pele vai de um espectro de uma forma mais leve até uma forma mais grave, que é o melanoma. Esse espectro sofre influência não só da radiação solar, mas também de fatores genéticos associados. É principalmente uma genética favorável e uma exposição solar de forma inadvertida que, com o passar do tempo, pode gerar o surgimento do câncer de pele. Uma das maneiras de prevenir é evitar a exposição solar de forma intensa”, esclarece o dermatologista.

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