O prefeito da cidade de Jardim, Aniziário Costa, nega que esteja cortando qualquer tipo de benefício que seja destinado para os professores da rede municipal de educação. Em entrevista exclusiva ao site Badalo, o gestor explicou que os 20%, reclamados pelos profissionais, referem-se à bonificação pelo planejamento de aulas.
Segundo o gestor, isso ocorre por consequência de portaria do Ministério da Educação, que estabeleceu que um terço da carga horária dos professores deve ser dedicado ao planejamento, dentro da própria semana letiva. Com isso, conforme Aniziário, ele não estabeleceu decreto ou lei determinando o corte do benefício, a ação foi automática.
Para ele, não há legalidade na greve, e por isso deve acionar a justiça para tentar fazer com que a o movimento não aconteça. “Caso a greve seja decretada ilegal, vamos cortar o ponto, caso contrário, não tenho nada a fazer”, disse.
Ainda segundo prefeito, o mesmo se diz estar aberto ao diálogo, mas justificou que não tem como elevar a folha de pagamento porque teve que chamar todos aprovados em concurso público na área e ainda contratar professores temporários para suprir a carência no banco de horas gerado pelo deslocamento de professores de sala para o planejamento. Ele justificou, ainda, que a folha de pagamento já ultrapassa os 68%, e que só haverá novas despesas quando a folha estiver em um patamar de 54%.
