A Câmara de Vereadores de Altaneira votou, nesta sexta-feira (30), processo de cassação do prefeito do município, Dariomar Rodrigues (PT). As acusações são de infrações político-administrativas praticadas no primeiro ano de mandato. Com um total de 5 votos pela cassação e 4 a contra, a Câmara não derrubou o prefeito. São necessários dois terços para a cassação, o que não aconteceu. Assim, Dariomar não perde o mandato.
Os vereadores que votaram contra e a favor da cassação foram:
Alice Gonçalves (PRB) – Contra
Cier Bastos (PDT) – A favor
Devaldo Nogueira (MDB) – Contra
Flavio Correia (Solidariedade) – A favor
Professor Adeilton (PSD) – A favor
Valmir Brasil (PDT) – A favor
Silvania Andrade (PT) – Contra
Zuleide Ferreira (PSDB) – Contra
Antônio Leite (PDT) – A favor
Anteriormente a isso, foi colocado em votação o pedido de arquivamento do processo, feito pela defesa de Dariomar, que alegou que o prazo legal teria sido excedido, justificando que o recesso não impediria os trabalhos da Comissão. O prefeito alegou também que a decisão é fruto de perseguição, que segundo ele é provocada até por sua família.
A sessão especial foi realizada nesta manhã, sob coordenação do presidente da casa, o vereador Antônio Leite (PDT). Na última sexta-feira (23) a Comissão processante aprovou o Relatório Final do vereador Flávio Correia (Solidariedade), afirmando que foram comprovados todos os pontos da denúncia e opinando pela cassação de Dariomar.
Após a decisão o prefeito tentou, através da justiça, barrar a votação, não obtendo êxito. Flávio Correia (Solidariedade) apresentou na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Altaneira, realizada na manhã de quarta-feira (28), requerimento solicitação informações ao Controlador Geral do Município sobre um pagamento em duplicidade na conta dos professores com recursos do FUNDEB nos últimos dois anos.
Dentre outras denúncias, o presidente Antônio Leite também citou o caso de compra de pneus em excesso para um ônibus escolar, que transporta alunos a escolas do município, sendo que o veículo precisa apenas de 6 das 18 rodas compradas em menos de um ano. Outro caso relacionado também foi a licitação de serviços de funilaria para um veículo da Secretaria Municipal de Saúde. Funcionários da pasta não identificaram o serviço no carro.