O personagem de origem africana, Pantera Negra, marco da Marvel lançado em meados da década de 1960 por Stan Lee e Jack Kirby, é além do primeiro super-herói negro o rei da nação mais tecnologicamente avançada do mundo, Wakanda, sob produção de Ryan Coogler através da Marvel Studios.
Pelo histórico o mesmo surgiu no auge das manifestações pelos direitos civis da população afro-americana e, após 50 anos, o personagem passa a ser considerado oficialmente o primeiro protagonista negro de um filme produzido pela reverenciada Marvel. Representando assim uma série de maior representatividade de super-heróis do gênero em cenas de ação comum.
Desde a publicação do pôster do filme pelos atores da produção nas redes sociais, praticamente todos sendo negros, houve grande identificação e representatividade em relação aos defensores dos diretos civis da população negra americana, além de destaque da mídia para uma obra de grande porte, onde desde os primórdios do cinema era apenas protagonizada por personagens brancos.


A aventura relata a vida de T’Challa (Pantera Negra), que tenta manter a nação coesa, após a morte de seu pai, antigo rei – como visto na sequência Capitão América: Guerra Civil. Mas um vilão interessado nas riquezas de Wakanda, o Garra Sônica, abalará a paz do personagem, que ainda precisará conter a crueldade de seu conterrâneo vingativo Erik Killmonger.
O principal destaque dessa jornada é o elenco, majoritariamente negro, com exceção de Andy Serkis e Martin Freeman. Chadwick Boseman, no papel principal, além de Lupita Nyong’o e Michael B. Jordan são só alguns nomes que integram o grupo de protagonistas. E todos falaram sobre o filme com emoção, demonstrando que, assim como o público, eles esperavam por um sucesso feito por astros negros.
O Pantera retorna aos cinemas em maio, em Os Vingadores: Guerra Infinita, dos Irmãos Russo. O filme conta ainda com o Doutor Estranho, Homem-Aranha e Os Guardiões da Galáxia.