O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril, intensifica o debate em torno das características da patologia, que, de acordo com dados extraídos da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas de 2020, acomete cerca 25% da população brasileira com idade a partir de 18 anos.
Popularmente conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial, caso não seja identificada e devidamente controlada, pode levar ao surgimento de complicações cardiovasculares, como o infarto do miocárdio, o acidente vascular cerebral (AVC), a angina, dentre outras.
“A pressão arterial precisa ser constantemente monitorada, principalmente, por aqueles que possuem fatores de risco para a hipertensão, como diabetes, sedentarismo, sobrepeso e obesidade”, orienta a cardiologista Ana Lúcia de Sá Leitão.
De acordo com a especialista, em quaisquer circunstâncias, deve-se combater a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo, o alcoolismo e o estresse. “Esses fatores, sobretudo quando associados a uma alimentação rica em sódio, são indícios de que o paciente necessita de atenção”, aponta.


“Comparecer às consultas regularmente, praticar exercícios físicos e ingerir os medicamentos prescritos pelo médico de maneira disciplinada são condutas importantes para o controle da pressão e do diabetes. A hipertensão não tem cura, mas pode ser bem estabilizada”, pontua a Dr.ª Sá Leitão.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o risco aumenta com o envelhecimento. “Após os 55 anos, mesmo as pessoas com pressão arterial normal têm 90% de chance de desenvolver hipertensão”.


Tratamento
O tratamento baseia-se no uso de medicação para controlar a pressão sanguínea e na mudança de alguns hábitos pessoais, onde o indivíduo deve optar por uma rotina mais saudável envolvendo a prática de exercícios físicos e dieta rica em alimentação balanceada.