sexta-feira, 26 de julho de 2024

Duas exposições do projeto Artes Visuais Sesc entregam novas sensações aos visitantes no Cariri

Duas exposições que compõem o projeto Artes Visuais Sesc já estão abertas ao público, de forma gratuita, prometendo novas perspectivas e sensações para quem visitar as unidades Sesc do Cariri nas próximas semanas. No Crato, a mostra intitulada “A beleza dos dias #TRANSITORIEDADE” será atração até 14/04, enquanto Juazeiro do Norte recebe a composição “Do Fosso à Vida” até o mês de maio.

Os trabalhos ficam expostos nas respectivas Galerias de Artes do Sesc de segunda a sexta-feira, sendo que das 14h às 21h em Juazeiro do Norte e das 13h às 19h na exposição que terá lugar no Crato.

Longa viagem no tempo
“Do Fóssil à Vida”, da autoria de Francisco dos Santos, insere o público, de forma fiel, nas descobertas recentes da Paleontologia, dando vida a dinossauros e pterossauros. O artista visual nos convida a conhecer como era a osteologia destes gigantes que andavam e sobrevoavam a Bacia Sedimentar do Araripe, conforme explica a curadora da mostra, Edvânia Martins. “Com mãos habilidosas, Francisco dos Santos dá forma, volume, cores e vida a criaturas narradas com grande descrição pelos paleontólogos, mas é a técnica escultórica do artista, que parte do fóssil e traz à vida criaturas gigantes e fascinantes, com esculturas ricas em detalhes, que nos convida a uma viagem no tempo, voltando ao Cariri Cretáceo”, descreve ela.

Imaginário visual do Cariri em foco
Aberta desde o último dia 15/03 e realizada em parceria com o Instituto Dragão do Mar, a Vila da Música Monsenhor Ágio Augusto Moreira e o Governo do Estado, a exposição fotográfica “A Beleza dos Dias #TRANSITORIEDADE”, de Nívia Uchôa, é composta por ensaios fotográficos da trajetória da fotógrafa a partir de observações, pela imagem, da contemporaneidade, com uma estética lírica e poética do cotidiano. Uma proposta de referência da construção do imaginário visual do Cariri e do Nordeste.

De acordo com a autora, a exposição busca lançar uma observação do espectador à transitoriedade da vida, com o trabalho mostrando que “a fotografia consegue grafar, com a luz, as sutilezas dos instantes fragmentados em frames e reproduzidos impressos para a posteridade”.

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