No dia 24 de maio, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem irá promover a 10ª edição do Dia da Liberdade de Impostos, que irá contar com a participação de estabelecimentos do Ceará e de mais 14 estados brasileiros. Durante a campanha, que já é tradicional em várias capitais, as lojas irão vender produtos sem o valor do imposto embutido.
Os tributos serão pagos pelas lojas patrocinadoras, mas não repassados aos consumidores. Em âmbito nacional, os itens vão de roupas e cosméticos (caso dos shoppings participantes) até carro zero quilômetro.
Em Fortaleza, a ação será comandada pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem) como forma de conscientização da alta carga de impostos e o apoio na simplificação tributária no Brasil. Neste ano, o DLI acontece na praça do elevador panorâmico, 1º Piso, do shopping Iguatemi.
Para marcar a data, mais de 50 lojas vão oferecer produtos com até 80% de desconto no shopping Iguatemi. Os preços, bem abaixo dos praticados normalmente, equivalem ao valor dos impostos embutidos nos produtos.
Além de Fortaleza, Juazeiro do Norte realizará, no mesmo dia, ações educativas junto as entidades de ensino superior público e privado. Algumas lojas do Cariri Garden Shopping também estarão com os preços reduzidos. No site tem todas as lojas participantes.
União
O vice-coordenador da CDL Jovem Nacional, Raphael Paganini, afirma que todos saem ganhando com o evento. “É um movimento que une consumidores e empresários em torno de um interesse comum: questionar o valor dos impostos ante a falta de retorno do poder público, em uma campanha de conscientização que movimenta o varejo e dá a oportunidade de comprar mais barato”, diz.
“Apoiamos projetos de lei com esse propósito (de simplificação tributária), para que o consumidor saiba quanto paga de impostos em cada produto que compra, com mais transparência”, diz Paganini.
A CDL Jovem defende a criação de um imposto único no lugar das dezenas de tributos existentes atualmente, ou medida similar. “Assim, o País fica mais interessante para as empresas operarem aqui, o que leva ao aumento da concorrência, que, por sua vez, aumenta a oferta de empregos e o consumo”, afirma.
A entidade também defende a fixação de um teto porcentual na cobrança de impostos, o que daria mais segurança financeira ao empresário.