segunda-feira, 07 de outubro de 2024

CBMCE salva 263 vidas de afogamento no primeiro semestre deste ano

As ações efetivas de combate aos afogamentos no Estado tiveram reflexo positivo devido ao aumento nas prevenções realizadas diariamente no litoral cearense por equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) resultando no salvamento de 263 vidas. Os dados são referentes aos meses de janeiro a junho deste ano.

Das ocorrências registradas neste ano, mais de 80% dos salvamentos ocorreram na Praia do Futuro, localizada na Área Integrada de Segurança 10 (AIS 10) de Fortaleza. Além disso, 15% dos resgates foram em Caucaia (AIS 11), 3% em Jericoacoara (AIS 17) e 2% em Aracati (AIS 18).

O balanço do CBMCE, destaca, ainda, o número de vidas salvas pelos guarda-vidas nos anos de 2020 com 563 ocorrências de afogamento em todo o Ceará; 2021 com 526, e 2022 com 644.

Acione os guarda-vidas

Os guarda-vidas do CBMCE estão à disposição da população cearense e de turistas para orientar e esclarecer quaisquer dúvidas. Antes de entrar no mar, o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará alerta os banhistas que se informem sobre a área permitida para banho e é importante tomar banho próximo aos postos de guarda-vidas sinalizados nas praias.

Dessa forma, caso o banhista perceba que entrou em uma área de correnteza e não conseguir sair dela, a vítima pode pedir socorro. Caso não possua treinamento em salvamento aquático, jamais entrar na água para salvar uma vítima.

Ligue 193

Ao se deparar com uma situação de afogamento, o CBMCE orienta ligar imediatamente para o número 193.

Atenção com crianças na praia

Na praia, o CBMCE alerta que os cuidados devem ser redobrados com as crianças. Os pais ou responsáveis não podem perdê-los de vista. As correntes de retorno são as principais causadoras de afogamentos no mar. Elas aparecem em locais rasos, são águas mais escuras, com pouca ou nenhuma onda.

É preciso ficar atento aos riscos ligados às crianças brincando no mar sem a supervisão de um adulto. É preciso ter em mente que elas estão expostas a todos os perigos já mencionados, só que potencializados pela baixa estatura e pela pouca maturidade para lidar com os movimentos imprevistos das águas. Por isso, todas as orientações válidas para os adultos se aplicam a elas, com um acréscimo importante: a supervisão de um responsável deve ser permanente e a uma distância máxima de um braço do responsável.

 

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