Com o surgimento de novos casos, não podemos nos descuidar, afinal quanto antes descobrir, maior a chance de cura
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovário é o segundo tumor ginecológico mais frequente em mulheres, ficando atrás apenas do câncer de colo uterino, e ocupa o quinto lugar em mortes por câncer entre mulheres. Apesar de ser um dos mais frequente, o tumor é de difícil detecção, o que diminui as chances de remissão das pacientes
“O câncer de ovário é a principal causa de morte em mulheres diagnosticadas com câncer ginecológico. É também a quinta causa de morte mais frequente em mulheres, em geral. Em 2020, tivemos aproximadamente 21.750 novos casos de câncer de ovário, o que representou 1,2% de todos os casos de câncer. Apenas 15,7% dos casos de câncer de ovário são diagnosticados no estágio inicial e cerca de 58% no estágio de metástase, onde a sobrevida em 5 anos cai para 30,2% em vez de 92,6% se detectada em um estágio inicial”, explica o cirurgião oncológico, Dr. Diego Santos.
A incidência do câncer de ovário é maior em mulheres com infertilidade. Além disso, histórico familiar de cânceres de ovário e de mama e excesso de gordura corporal também são fatores de risco para o desenvolvimento do tumor. O tratamento é realizado com cirurgia ou quimioterapia “o tratamento para o câncer de ovário em estágio inicial é a cirurgia para remover o tumor. Na maioria das vezes o útero, ambas as tubas uterinas e ambos os ovários são removidos, a necessidade de complementação será definida após a cirurgia. A quimioterapia é outra fonte de tratamento extremamente importante e o momento exato é primordial, principalmente em fases mais avançadas, se a quimioterapia funcionar e a mulher ficar mais forte, pode ser feita uma cirurgia para diminuir o câncer, geralmente seguida de mais quimioterapia”, finaliza o Dr. Diego Santos.
Já o câncer de bexiga, atinge as células que cobrem o órgão e, em 2020, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), ocorreram 4.595 mortes no Brasil em decorrência da comorbidade, sendo 3.097 homens e 1.498 mulheres; o principal sinal de alerta para a doença é o sangue na urina.
O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagem, como tomografia computadorizada e citoscopia, que é a investigação interna da bexiga por um instrumento com câmera. Durante a citoscopia podem ser retiradas células para biópsia. A probabilidade de cura dependerá do estágio do câncer e da idade e saúde geral do paciente.
O médico urologista da Urorim, Thiago Coutinho, explica que pessoas com mais de 40 anos, fumante ou com histórico de tabagismo, são os principais acometidos pela doença. “Casos essas pessoas apresentem sangramento na urina, elas devem investigar se tem a doença, além de averiguar o trato urinário superior do rim”, explica. Thiago ainda lembra que o diagnóstico precisa ser precoce pois, com uma cirurgia simples é possível resolver o problema. As opções de tratamento vão depender do grau de evolução da doença. A radioterapia, pode ser adotada nos tumores mais agressivos como técnica para tentar preservar a bexiga e tem ainda a quimioterapia também pode ser sistêmica, ou seja, ingerida na forma de medicamentos ou injetada na veia, ou intravesical, aplicada diretamente na bexiga através de um tubo introduzido pela uretra.
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Assessoria Commonike