O apadrinhamento voluntário de crianças carentes em Juazeiro do Norte foi tema de debate na Câmara. O tema foi levado à Casa na sessão desta terça-feira, dia 08, por representantes da Defensoria Pública e Secretaria de Assistência Social que usaram a tribuna e explicaram o projeto. A intenção é para promover a pauta e estimular novos voluntários na causa.
A ação foi pensada para crianças e jovens encaminhados em abrigos do município, que por algum motivo, não conseguem ser adotadas. Há três tipos de apadrinhamento, inicialmente; afetivo, financeiro e de serviço. Em todos os casos a responsabilidade se limita a ação voluntária da própria pessoa.
No caso do financeiro, o apadrinhamento pode ser realizado a partir do financiamento de tratamentos de saúde, material escolar e outros tipos de custeios de despesas dos jovens. Também é possível prestar serviços dentro da área de atuação que o padrinho já desempenha e ofertar cursos, instrução, doação de material para prática de esportes aos jovens. Além do apadrinhamento afetivo, que estabelece um laço de aproximação com a criança. Sendo possível até, os jovens passarem o fim de semana e férias na casa dos padrinhos.
A defensora pública, Ramile Maria Almeida, explica que para se tornar padrinho não há qualquer obrigação, mas que é importante um compromisso, principalmente no caso dos padrinhos afetivos. “Quem se propõe a ser padrinho deve imaginar que vai fazer diferença na vida daquela criança e desenvolver laços afetivo. No caso do padrinho afetivo, a criança deve se sentir segura com esse padrinho e se certificar que não vai ser abandonada novamente”, destacou.
Para se tornar um padrinho, o cidadão deve se dirigir à segunda vara cível de Juazeiro do Norte (Vara da infância e adolescência), na Rua Maria Marcionília da Silva – nº 800, Lagoa Seca e declarar seu interesse. Os agentes darão encaminhamento aos procedimentos e orientação ao voluntário.