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A jogada de Moro

Isaac Luna Por Isaac Luna
24 de abril de 2020 16:46
A jogada de Moro

Foto: Carolina Antunes

Prefeitura do Crato

O ex-juiz federal de primeira instância, Sérgio Moro, foi, ao lado do clinicamente declarado louco Adélio Bispo de Sousa, o principal ator estratégico da eleição presidencial de 2018 que levou o então deputado do baixo clero, ligado a saudosistas do regime de exceção e a grupos milicianos, ao posto de Presidente da República: o primeiro em razão da “facada” que vitimizou Bolsonaro, bem como possibilitou a não participação do candidato militarista nos debates; o segundo, por retirar do páreo eleitoral, cuidando pessoalmente de acelerar o processo e o julgamento em primeira e segunda instâncias do candidato apontado como favorito em todas as pesquisas de todos os institutos para aquele pleito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com uma conduta já amplamente questionada pela academia e parte do Judiciário, o ex-juiz teve o seu discurso de parcialidade esfacelado pelo site The Iintercept, numa série de publicações de áudios e trocas de mensagem conhecidas como “Vaza-Jato”. Pois bem, mesmo assim esse ator potencialmente suspeito se tornou Ministro da Justiça do governo que concorreu diretamente para eleger com as suas condutas amplamente denunciadas como políticas enquanto era juiz.

A curta carreira de Moro no Executivo Federal foi marcada por dubiedades, omissões e derrotas políticas. Logo de início não conseguiu aprovar as suas sugestões no fracassado decreto de armas e viu o diretor da polícia federal do Rio de Janeiro ser exonerado pelo presidente sem nenhuma justificativa técnica, deixando pairar no ar a impressão de que a troca de comando tinha a ver com a tentativa de proteger Eduardo Bolsonaro diante das investigações que avançavam sobre o seu gabinete. Moro aceitou e silenciou. Logo em seguida, perdeu o COAF, principal instrumento que usara enquanto juiz na operação lava-jato para produzir relatórios contra os investigados. O fato também cheirava mal, pois foram os relatórios do COAF que revelaram movimentações atípicas nas contas do filho do presidente. Com a transferência do órgão para o Banco Central, não se falou mais nesse assunto: mais uma vez, silêncio e cumplicidade do Ministro.

Para além dessas questões, inúmeras denúncias ligando a família presidencial a milicianos, contraventores, ao “escritório do crime” e até mesmo aos prováveis assassinos da vereadora carioca Marielle Franco, contaram com o silêncio e a inoperância do Ministério da Justiça da era Moro. A benevolência ministerial com o “sumiço” de Fabrício Queirós e com o extermínio do miliciano Adriano da Nóbrega, cujo a esposa e a mãe eram funcionárias do gabinete de Flávio Bolsonaro também devem ser juntadas ao rol de complacências do ministro Moro com os mistérios que envolvem a cúpula familiar do Planalto Central.

Coisas como as denúncias de fake news financiadas com dinheiro público e a demonstração da existência de um gabinete do ódio feitas pela ex-bolsonaristas Joice Hasselmann (PSL-SP), sequer figuram como assunto na orla ministerial.

Enfim, a saída midiática do ex-juiz e agora ex-ministro do governo não tem relação com indignação ou combate à corrupção. A jogada de Moro é política! Sempre foi! Há, como sempre houve, um projeto pessoal de poder em jogo.

Em pouco tempo muitos que não só ajudaram a eleger Bolsonaro, mas que o defendem arduamente ainda hoje, irão fazer de conta que nada disso aconteceu; os defensores e seguidores de Bolsonaro sumirão como se nunca tivessem existido – isso, aliás, é uma constante na história recente da humanidade: os apoiadores de figuras antidemocráticas, tias como Hitler, Mussolini, Franco e Pinochet, tendem a sumir, a negar que deram esse apoio. É um fato histórico!

Moro já percebeu isso, sabe que não teria como escamotear a sua parcela de responsabilidade por esse governo se não saísse urgentemente, e atirando. Fez um discurso político na sua saída, vitimizou-se e colocou-se a disposição do País. É, hoje, o maior adversário a direita de Bolsonaro em 2022.

Enfim, o surrado filósofo, sociólogo e economista alemão, Karl Marx, já alertava que os grandes eventos da história sempre voltam a se repetir, uma vez como tragédia, outra como farsa.

Se o pedido de exoneração de Sérgio Moro ocorrido nessa sexta-feira pode ser considerando um grande evento histórico da política brasileira, cabe-nos, então, decifrar quais das modalidades apontadas pelo barbudo subversivo estamos vivenciando: farsa ou tragédia?

Façam as suas apostas!

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Isaac Luna

Cientista e consultor político, é membro ativo da Academia de Letras do Jaboatão dos Guararapes (PE), advogado e professor da Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN.

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