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Deezer e Spotify são questionados sobre valores repassados a artistas

22 de outubro de 2018 09:53
Deezer e Spotify são questionados sobre valores repassados a artistas

O britânico Ed Sheeran é um dos campeões nas listas dos mais escutados das plataformas de streaming

 

São quase duas décadas da mudança radical. Em 1999, a dupla Shawn Fanning e Sean Parker desenvolveu o Napster com a ideia de expandir o compartilhamento de músicas entre usuários de computador. Dali em diante, a sigla MP3 tornou-se vilã imediata para grandes gravadoras. Vendas brutas despencaram, lojas de disco passaram a minguar e a discussão sobre a pirataria online terminou nos tribunais.

Refém da evolução das mídias e formatos de veiculação, a indústria fonográfica sente até hoje os efeitos da difusão digital de conteúdo. Para alento dos engravatados das multinacionais, proprietárias dos maiores catálogos de artistas, os serviços de streaming avançam e aquecem a lógica de consumo remunerado. Ferramentas como Deezer e Spotify, só para citar as mais populares, alteraram a maneira como escutamos música. Em um jogo onde ninguém é inocente, os músicos também se movimentam na tentativa de sobreviver na selva digital.

As plataformas oferecem uma surpreendente biblioteca de músicas, álbuns e listas de reprodução. Embora um passo à frente na era dos downloads ilegais, esses serviços ainda são questionados no tocante aos valores repassados aos autores. Algumas estratégias denotam o quanto produtores e artistas tiveram que se readequar e investir em outras maneiras de viver do seu ofício.

Sabe aquele recado de Milton Nascimento, “todo artista tem de ir aonde o povo está”? Inicialmente, com a pouca arrecadação na venda dos discos, os desempenhos ao vivo passaram a ser o principal meio de ganhar dinheiro. Na onda do streaming, outras perspectivas se abrem no cenário.

Constar em uma “playlist” popular em algum serviço de música virtual tornou-se moeda valiosa e sinônimo de ter o trabalho impulsionado para um conjunto mais amplo de consumidores. Com a ênfase nas recomendações personalizadas, a transmissão da música tornou-se cada vez mais influenciada pelos algoritmos. Basicamente, funciona assim: a plataforma analisa diversos aspectos das composições mais escutadas pelo cliente e recomenda outras com características semelhantes.

Sintomas

As introduções das canções passaram a ficar mais curtas para impedir que ouvintes pulem as faixas. Em vez de um álbum, a transmissão baseia-se cada vez em músicas isoladas. Outra constatação: o número médio de canções nos discos aumentou, na tentativa de maximizar a receita. “Majors” do quilate de uma Universal Music passaram a empregar especialistas em analisar esse tipo de dado.

A cantora Alice Caymmi recorta observações pontuais sobre o consumo musical via streaming. “A plataforma tem acesso a uma coisa chamada ‘skip rate’. Ela mostra a porcentagem de quantas pessoas estão pulando aquela música. Daí os produtores foram experimentando e percebendo quais faixas eram menos atrativas para os usuários”, argumenta.

Em outubro, o Spotify completa exatos 10 anos de atividade. Com 170 milhões de usuários ativos mensais – dos quais 83 milhões são assinantes -, a empresa foi vítima do próprio modelo que consolidou. Estima-se que o serviço pague cerca de US$ 0,004 por reprodução válida. Ou seja, a grana rola quando uma faixa é reproduzida por um tempo superior a 30 segundos. Escutou e passou, nada de dindim na conta do artista.

Pois bem, a publicação “Music Business Worldwide” denunciou em fevereiro de 2018 uma fraude responsável por cerca de US$ 1 milhão nos cofres da companhia sueca. A suspeita recaiu sobre duas playlists denominadas “Soulful Music” e “Music From The Heart”. A primeira continha 467 músicas, porém a maioria das composições não pertenciam a artistas legítimos. Quase todas as faixas tinham pouco mais de 30 segundos de duração.

Dos quase 1.800 seguidores da “Soulful Music”, cerca de 1.200 a acessavam constantemente, 24 horas por dia. Por um exercício de lógica, a investigação aponta que as contas eram controladas por “bots”, robôs capazes de simular ações humanas repetidas na internet. Somente uma máquina suporta escutar música por tanto tempo, ainda mais quando se trata de músicas inexistentes.

Como a criação musical ainda carece da mediação humana (assim esperamos), artistas reais procuram saídas para se destacar em meio ao volume de faixas incluídas semanalmente nas plataformas. Nesse quesito, parcerias são bem-vindas e a frequente união de estilos tem levado ao aparecimento de subgêneros como “Pagofunk”, “Emo Rap” e “Forronejo”. Para um artista, a fusão representa benefício imediato. O público de Safadão (Wesley) escuta Anitta. Quem curte Péricles também festaja com MC Livinho.

Com o lançamento do álbum “Alice”, a carioca investiu na divulgação de duas faixas em especial. “Eu te avisei”, com Pablo Vittar, e o remix de “Sozinha”, com a atriz Cleo Pires (agora só Cleo). Prosseguindo a conversa sobre o atual momento do mercado fonográfico, Alice argumenta que os números das plataformas de streaming conseguem estipular certa valorização de um artista em relação a seu trabalho. Para ela, no entanto, esse tipo de organização é muito mais ligado ao pop do que a outros tipos de música. “O ambiente mais viciado em números e dependente de porcentagem é a música pop”, reflete.

A cantora e compositora Alice Caymmi defende seu atual flerte com o universo da música pop: “não tem tanto a ver com streaming, reflete uma noção de estética”

Escolha

As reflexões compartilhadas pela Rainha dos Raios denotam o olhar de uma realizadora cuidadosa com os destinos musicais perseguidos. Em relação ao atual método criativo, no qual sua sonoridade reverbera o contato mais íntimo com o pop, Alice afirma que o importante é ser coerente com a mensagem. “Na verdade, a presença do pop não tem tanto a ver com streaming ou esses aplicativos, reflete uma noção de estética. Eu não me via e nem me encaixava mais no ambiente de MPB clássico, então resolvi ir para um negócio que dialoga com a produção que venho desenvolvendo nos últimos tempos. São músicas curtas, objetivas e de maior alcance em termos de compreensão e absorção de informação”, detalha.

No artigo “A consolidação dos serviços de streaming e os desafios à diversidade musical no Brasil”, o trio de pesquisadores Eduardo Vicente, Marcelo Kischinhevsky e Leonardo De Marchi esmiúça os potenciais impactos do fenômeno. Publicado neste ano, o texto evidencia o quanto vivemos a transição de uma cultura da portabilidade para outra do acesso.

Diante desse estágio, as plataformas online reivindicam para si um papel central nas indústrias midiáticas desta década. Apresentam-se como redes sociais online e espaços para negociação de identidades. Apostam na comodidade dos consumidores e lideram campanhas de criminalização do compartilhamento de fonogramas protegidos por direitos autorais.

Trazendo o debate para uma realidade nacional, a atuação das plataformas ainda é muito conectada com a dinâmica das grandes gravadoras. “Os serviços de streaming – a despeito das facilidades oferecidas pelos agregadores de conteúdo – detêm catálogos internacionais, em que nem sempre artistas independentes locais logram obter projeção”, explicam os autores.

No caso brasileiro, discutem os docentes, a questão da preservação do repertório local e de sua renovação e diversificação é por demais crucial. “Interessa visitar um trabalho para que ele tenha um alcance maior. Não considero isso uma grande concessão. Pelo contrário, vejo como um exercício de lapidação. Editar o próprio trabalho é importante e quando se dedica a isso, você chega ao cerne da questão, você tem a música pop. Tenho me comunicado mais com o pop e ele tem essa ligação com o streaming, logo essa linguagem chegou ao meu trabalho”, finaliza Alice Caymmi.

Serviços de streaming mais procurados no Brasil

Napster

O Napster possui 34 milhões de músicas no catálogo. Pode ser acessado por diversos dispositivos diferentes e também apresenta versão gratuita e versão paga.

Napster Premium (R$17,90)

Deezer

Com um total de 35 milhões de músicas disponíveis, o Deezer é outra ferramenta de peso na indústria de streaming. Quem optar pelo serviço gratuito, poderá ouvir as músicas disponíveis, mas com anúncios.

Deezer Premium R$ 16,90
Deezer Family R$ 26,90

Apple Music

O catálogo é robusto (mais de 30 milhões de músicas), porém, está disponível apenas para dispositivos da Apple. O serviço se destaca pelo período de teste gratuito de três meses.

Plano individual US$ 4,99
Plano família: US$ 7,99

Google Music

O acervo é superior a 30 milhões de músicas e também dá a opção de período gratuito de 30 dias para teste do plano premium. Além do smarthphone, é possível acessar a plataforma pela web ou de um tablet.

Plano premium: R$ 14,90 por mês

Spotify

Criado em 2008, o Spotify chegou no Brasil em 2014.O catálogo conta com mais de 30 milhões de músicas, além de ter lançado recentemente serviços de vídeo e podcasts.

Spotify free (Com anúncios e propagandas)
Spotify Premium R$ 16,90
Spotify Família R$ 26,90

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