A 18 dias para o fim do prazo de desincompatibilização eleitoral, a disputa nas urnas em outubro começa a ganhar traços mais concretos. Seja na esfera federal, estadual ou municipal, parlamentares e chefes do executivo se movimentam para estarem aptos às eleições. Enquanto isso, governantes precisam tapar os buracos deixados na equipe de governo e tentam dar algum ritmo à gestão nareta final do mandato.
O que diz a lei
Conforme as regras do direito eleitoral, cada cargo eletivo prevê prazos própriosa serem cumpridos, variando de três a seis meses exigidos de afastamento, que pode ser definitivo ou temporário.
No geral, secretários e ministros precisam ficar seis meses fora da gestão para concorrer aos cargos de presidente, governador, senador, deputado federal e estadual. Já parlamentares não precisam se licenciar para novas disputas ao mesmo cargo. A mesma regra é aplicada a presidentes e governadores em busca da reeleição. No entanto, se a pretensão é ocupar outro cargo, o afastamento por seis meses é obrigatório. É o caso da dupla paulista.
De saída
Enquanto na política regional os futuros candidatos estão deixando para anunciar a saída do governo no prazo final, a mudança na administração federal já começou. Nos últimos meses, o presidente Michel Temer (MDB) viu cinco ministros deixarem pastas. No Trabalho e nas Cidades, Ronaldo Nogueira (PTB) e Bruno Araújo (PSDB) cederam seus lugares. Saíram ainda Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio).


Pré-candidatos na gestão RC
Evaldo Lima (PC do B), secretário da Cultura. Deve se candidatar à vaga na Assembleia Legislativa;
Mosiah Torgan (DEM), secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho. Vai tentar se eleger deputado estadual;
Queiroz Filho (PDT), chefe de Gabinete. É um dos nomes cotados para uma vaga a deputado estadual;
José Albuquerque (PP), secretário da Regional VI. Deve se candidatar a deputado federal;
Antônio Henrique (PDT), secretário da Regional III. Analisa a candidatura à AL;
Alexandre Pereira (PPS), secretário do Turismo. Deve tentar vaga ao legislativo federal ou estadual.
Pré-candidatos na gestão Camilo


Fernando Santana (PT), chefe de gabinete adjunto do governador. Deve tentar se