Os casos de hepatite mais que dobraram entre homens de 20 a 39 em todo país, segundo Ministério da Saúde. O levantamento é do último Boletim Epidemiológico realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde nos últimos anos. Em 2017, 40.198 novos casos de hepatites foram registrados no país. Ao final de 2018, esse número já havia mais que dobrado entre homens de 20 a 39 anos.
No Brasil, os casos registrados entre as hepatites virais estão nos tipos A, B e C, sendo que 70% dos óbitos causados pela doença são decorrentes da Hepatite C. No nordeste, existe maior decorrência do tipo A, cujo o tratamento é mais simples e representa 30,6% da totalidade dos casos na região, enquanto que o tipo C representa 6%.
A Hepatite
A Hepatite ataca o fígado provocando inflamações e pode ser causada por vírus, certos medicamentos e consumo de álcool e drogas, entre outros fatores, como doenças autoimunes. É silenciosa e nem sempre apresenta sintomas definidos, o que prejudica o diagnóstico e tratamento.
As hepatites virais, causadas por um vírus, apresentam maior risco do que as demais, elas são dividas entre os tipos A, B, C, D e E, sendo os tipos A, B e C os mais incidentes no Brasil. Algumas pessoas podem portar o vírus sem ter conhecimento.
A prevenção pode ser feita com vacinas disponíveis na rede pública e privada ou com o diagnóstico prévio, fortemente recomendado em caso de gestação. Em alguns casos a doença é contagioso e crônica, mas com o tratamento adequado o paciente pode viver normalmente com poucas limitações.
Sintomas, tratamentos e prevenção
O Dr. Wberlânio Costa, generalista do Hapvida faz uma alerta. “É importante, antes de tudo, saber que hepatites são doenças que nem sempre apresentam sintomas.” Porém, quando esses se manifestam, o paciente pode apresentar cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal; ou em casos mais severos, pele e olhos amarelados.
O diagnóstico e tratamento devem ser administrado por especialistas, a automedicação é fortemente reprovada. “O acompanhamento com o médico infectologista é fundamental”, Dr. Wberlânio reforça.
As vacinas são o melhor meio de prevenção a hepatites virais. Mas, para evitar o contágio, a receita simples: realizar o pré-natal em caso de gravidez, manter hábitos de higiene do modo geral e evitar objetos cortantes que possam ter sido expostos ao sangue de terceiros.
A prevenção da hepatite medicamentosa é ainda mais simples: fazer uso apenas de medicamentos sob prescrição médica, além de evitar produtos com diversos elementos associados ou promessas milagrosas, evitar o consumo concomitante de álcool. Tomar as medicações pelo menor período e menor dose necessária.